Amar é, entre muitas outras coisas, ter uma única certeza capaz de dissipar um mar de dúvidas; é querer amparar as quedas dele, sem medo de esfolar os meus joelhos; é a lágrima, porque os meus braços não são longos o suficiente para o alcançar quando está longe; é ser o porto de abrigo, mesmo quando os nossos alicerces estão abalados; é a força que surge, quando receamos desfalecer; é a determinação de querer dar o possível e o impossível; é a chuva no vidro e o frio na pele; é o plano para a vida; é pensar no bem-estar dele, do qual o meu está sempre dependente. Amar é a parvoíce, a responsabilidade, a tagarelice e o silêncio. Amar é tudo.
Filipa
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